sábado, 11 de outubro de 2008

escolhas



Para amar preciso primeiro me amar. Vou procurar um amor bom pra mim - na qual me reconheço e me reencontro, me refaço e me amplio, me exploro, me descubro - se minha imagem interior me levar a isso.
O amor mais do que tudo revela: manifesta nossas tendências, o que preferimos e escolhemos para nós. Quero, mereço ser feliz e fazer feliz ou preciso me punir e castigar o outro?
"Escolha" amorosa pode parecer contradição. É em parte consciente, segundo nossos agrados e necessidades. Mas é bastante inconsciente, brotas dos impulsos mais primários, daquele nosso EU dissimulado por trás de muitas máscaras.
Escolho conforme minha saúde mental e emocional ou minha doença, meus desejos mais obscuros, meus movimentos inconscientes em direção a destruição e afirmação.
Nosso lado mais oculto sente, fareja: aqui devo investir minha emoção, aqui conseguirei me doar, aqui há alguém com quem posso pensar ou construir um relacionamento.

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